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Como escolher livros para a infância e juventude


Quando as crianças começam a ler ou para aquelas que têm dificuldade na leitura, os livros com textos curtos são muito importantes. Proporcionam-lhes um desafio de leitura mais adequado às suas competências.

A leitura é um prazer que se adquire lendo. Quando mais cedo se começa a desenvolver o gosto pela leitura nas crianças, mais possibilidades existem de essa missão ser bem-sucedida. Ler ou contar histórias aos filhos, desde que nascem, é uma excelente forma de os levar a gostar de ler. Para os pais, são momentos de aproximação, de afeto e de cumplicidade. Há livros para todas as idades e para todos os gostos.

Quanto aos temas, encontramos sugestões de títulos que se repartem pelos seguintes: Natureza; contos, rimas e aventuras; sentimentos fortes; no reino da fantasia; e monstros. É possível ainda consultar uma breve descrição das características de cada livro, referindo-se, por exemplo, o resumo breve da(s) história(s) e o tipo de texto(s) (ex.: poesia, pequenos contos).

Como mencionei no início, o contacto com as histórias e os livros deve ocorrer desde o nascimento (e até mesmo antes dele). Se ao bebê e, posteriormente, à criança em idade pré-escolar forem proporcionadas oportunidades de brincar com livros, estes tornar-se-ão objetos do dia-a-dia, sem os quais não se pode passar. Para bebês, existe já alguma oferta nas lojas de brinquedos e roupa infantil, em algumas livrarias e nas grandes superfícies. Estou a referir-me a livros de borracha ou de plástico, próprios para o banho, ou a livros de pano com diversas texturas e materiais que produzem sons variados, ou ainda a livros com papel muito grosso e que, por isso, não se podem rasgar.

Quando as crianças começam a ler ou para aquelas que têm dificuldade na leitura, os livros com textos curtos são muito importantes. Proporcionam-lhes um desafio de leitura mais adequado às suas competências. Se o texto for demasiado grande, o esforço e o tempo despendidos com a descodificação não permitirem apreender o sentido global do texto e, conseqüentemente, obter gosto na tarefa. À medida que a criança consegue ler melhor e mais autonomamente e a sua idade vai aumentando, o leque de escolhas alarga-se. O tamanho do texto deixa de ser uma limitação e a escolha pode ser feita de forma mais autônoma pelos jovens.

Uma visita a uma livraria com uma boa secção de literatura infanto-juvenil ou a uma grande superfície pode ser uma boa oportunidade para, em conjunto, os pais e os filhos consultarem e escolherem livros que possam agradar aos mais novos, tendo em conta os seus interesses e a adequação do texto às competências de leitura.

Texto extraído em www.educare.pt, segue informações da autora abaixo:

ARMANDA ZENHAS Mestre em Educação, área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, nas variantes de Estudos Portugueses e Ingleses e de Estudos Ingleses e Alemães, e concluiu o curso do Magistério Primário (Porto). É PQND do 3.º grupo da Escola EB 2,3 de Leça da Palmeira e autora de livros na área da educação. É também mãe de dois filhos.

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