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Brasília – a capital na Savana


As primeiras discussões sobre a mudança da capital para o interior do país tiveram lugares já em 1825. Em 1891 o plano foi incluído na Constituição. Mas tudo não passou de plano até que o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira se entregou à realização do projeto, em 1956. No espaço de quatro anos a nova capital deveria estar terminada nos seus traços fundamentais.

Foi nomeado arquiteto-chefe Oscar Niemeyer, que se declarou a favor da liberdade plástica ilimitada e que jurou: “Nunca mais se tornará a cair na forma construtiva trivial que tem se seguido até agora”. O terceiro na aliança dos criadores de Brasília era Lúcio Costa. É dele o plano geral da então nova capital, a disposição em forma de cruz ou de avião, o eixo principal de 6 quilômetros de longitude 350 metros de largura (5 vezes a largura da Avenue dês Champs-Élysées de Paris), com os edifícios públicos, ao longo do qual deveriam ser construídos os blocos de apartamentos, lojas, escolas, igrejas e lugares de repouso reunidos em unidades habitáveis (superquadras).

Primeiramente construiu-se a residência do presidente, o Palácio da Alvorada, erguido junto de um lago artificial, com suas famosas colunas triangulares. Na Praça dos Três Poderes foram edificadas a sede do governo e a do Congresso, dois arranha-céus de vinte e oito andares cada um, tendo a seu lado um edifício baixo coroado por uma concha (Câmara de deputados) e uma cúpula (Senado), nas cercanias imediatas do Palácio do Planalto (sede do governo), e o Palácio da Justiça. Em direção à cidade vão-se juntando os blocos monumentais dos ministérios. Também se encontra a catedral, com sua surpreendente forma, um molho de pilares curvos de concreto aramado.

Tudo isso feito para abrigar nossos representantes, alguns que não estão nem aí para a opinião pública.

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